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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Brazilian Archaeology Center./CBA

Benedicto Rodrigues  -  14/12/2011  -  
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  -  Público
Abstract: The paper presents the results of literature searches and field work carried out by the research team of Brazilian Archaeology Center. During the colonial period of Brazil, Rio de Janeiro was a center for production of sugar which was exported to Europe by the government. The sugar cane fields outstretched by the North and West of the current city of Rio de Janeiro. Go back to that time the names of diverse neighborhoods like Engenho da Rainha, Engenho Novo, Engenho de Dentro, Engenho Velho, which, however is what remains of this long period of economic history of Rio de Janeiro. Only the building of a farm called the Capão do Bispo, located at Avenida Don Helder Camara, in Del Castilho, remains standing until the present day. Despite the importance of heritage and being listed by Historical Patrimony, in practice little has been done by the government to preserve this relic of an important period in the history of Rio de Janeiro. Certainly the lack of public policies for preservation of historic and prehistoric heritages answers for this situation. Actually not just being listed, it is necessary to preserve. by VANESSA M.C.R.FRANCISCO ET AL.2011, ANAIS, CBA, RJ

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Ciclo do ouro no Brasil


O GRANDE CICLO DO OURO 
A segunda metade do século XVII foi uma fase de profunda estagnação econômica para a metrópole portuguesa e suas colônias. A retomada do desenvolvimento da lavoura açucareira do Nordeste brasileiro não apresentava perspectivas de êxito, pois o mercado internacional de produtos tropicais atravessava um turbulento período, marcado pela desenfreada competição entre as nações colonialistas. Assim, tanto a Coroa lusitana quanto os colonos brasileiros compreenderam que o único recurso para a manutenção da estabilidade político-econômica do mundo português consistia na descoberta de metais preciosos. Logo, a partir da Capitania de São Vicente, assolada pelo espectro da pobreza, o bandeirismo sairia em busca de riquezas minerais ocultas no sertão.
Prontamente, o governo de Lisboa, também interessado em fugir ao colapso econômico, estimulou os bandeirantes à prospecção aurífera, dando-lhes relativa ajuda técnica e prometendo honrarias, cargos e patentes militares na eventualidade de sucesso.
As expedições vicentinas que inauguraram o “grande ciclo do ouro”, foram as de Garcia Rodrigues Pais e Antônio Rodrigues Arzão. Este último, partindo de Taubaté em 1693 (encontrou metais preciosos na região do rio Casca, em Minas Gerais). Sua descoberta foi imediatamente comunicada ao governador Sebastião de Castro Caldas que, do Rio de Janeiro, transmitiu o fato a Lisboa.
No ano seguinte, de posse de um rústico roteiro que lhe fora fornecido por Arzão, o bandeirante paulista Bartolomeu Bueno de Siqueira constatou a presença de veios auríferos nas proximidades do rio das Velhas, também nas Gerais.
Em 1698, Antônio Dias de Oliveira, encabeçando uma “bandeira” de cinquenta homens, descobriu as jazidas de Ouro Preto.