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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

TOMBAMENTO DO ACERVO DA PHARMACIA POPULAR

O PEDIDO DE TOMBAMENTO DO ACERVO DA PHARMACIA POPULAR DE BANANAL ESTADO DE SÃO PAULOAO CONDEPHAAT ENCAMINHADO PELO CBA ATÉ AGORA NÃO TEVE RESPOSTA E POR ISSO O ACERVO ESTÁ SENDO DILAPIDADO E PERDIDO.LAMENTÁVEL, NEM A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO SE INTERESSOU PELA PRESERVAÇÃO.
O BRASIL NÃO CUIDA DO SEU ACERVO HISTÓRICO E CULTURAL.É TUDO IMEDIATISTA.COPA DO MUNDO E COISAS DESSE TIPO QUE DÃO VOTO É O QUE VALE.O RESTO, QUE SE DANE.INFELIZMENTE.TRISTE REALIDADE.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PHARMACIA MAIS ANTIGA DO BRASIL

O TRISTE FIM DA PHARMACIA POPULAR DE BANANAL, A CIDADE FICOU MIL VEZES MAIS POBRE.







A PHARMACIA POPULAR ACABA MAS FICA NA MEMÓRIA NACIONAL, SENDO DOCUMENTADA E FAZENDO PARTE DA HISTÓRIA DO BRASIL.







VIVA A PHARMACIA POPULAR DE BANANAL.





BENE RODRIGUES

DIRETOR DO CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

patrimônios ameaçados


Posted: 12 Feb 2012 01:52 PM PST
Um incêndio de grandes proporções, de causas ainda não confirmadas, destruiu um dois principais cartões-postais de Londrina e o único teatro da cidade, o Ouro Verde. Por volta das 15h45 da tarde deste domingo (12), o vigia do teatro, única pessoa dentro do prédio, sentiu o cheiro de fumaça e acionou os bombeiros que chegaram por volta das 16h.
As chamas se alastraram rapidamente por dentro do teatro. Com o calor, o teto da parte do teatro desabou. Devido às proporções das chamas, a fumaça podia ser vista ao longe.
As chamas e a cortina de fumaça podiam ser observadas de longe.
Com o risco de desabamento da fachada – uma vez que a avaliação preliminar dos soldados do Corpo de Bombeiros apontava apenas que o hall de entrada estava em pé -, o Calçadão de Londrina foi fechado para o público em frente ao prédio. Também houve corte de energia elétrica de toda a região central.
Três caminhões-tanque e viaturas de apoio foram utilizadas no combate às chamas. Soldados do Corpo de Bombeiros utilizaram até da estrutura do Edifício Monções, ao lado do teatro e que está em reformas, para chegar até as chamas. Homens da Polícia Militar, Guarda Municipal e agentes de trânsito foram destacados para evitar acidentes nas proximidades.
O trabalho do Corpo de Bombeiros durou mais de duas horas no combate ao fogo. A previsão é que o entorno do prédio continuará interditado devido ao risco de desabamento. Rachaduras no alto da construção indicam que a estrutura foi seriamente danificada.
A aglomeração de curiosos foi grande em frente ao local do incêndio. Dezenas de integrantes de grupos musicais e teatrais de Londrina foram conferir os estragos e lamentavam a destruição do único teatro de Londrina, que este ano, completaria 60 anos de fundação.
Avaliação
Segundo a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Nádina Moreno, responsável pela manutenção do Teatro Ouro Verde, os prejuízos causados pelo incêndio são imensuráveis. “Quem perde é a comunidade de Londrina, é a cultura do Paraná”, lamentou.
O Teatro Ouro Verde completaria 60 anos de fundação este ano e uma programação especial estava sendo organizada.
Ela explicou que o teatro estava fechado para reformas do palco. E que as instalações elétricas eram revisadas periodicamente, sendo que a última aconteceu há menos de seis meses. “Estávamos em processo final de tombamento histórico nacional desse teatro. Não dá para mensurar o prejuízo, mas sabemos que é muito grande”, salientou.
De acordo com a reitora, os instrumentos musicais da Orquestra Sinfônica da UEL, por sorte, não estavam no prédio. “Eles foram utilizados na formatura que realizamos no Moringão no sábado (11) à noite e os guardamos em outro prédio na Rua Tupi”, comentou. No entanto, não havia informações sobre os dois pianos importados e um equipamento de iluminação recentemente doado pela Funarte que, acredita-se, foi perdido no incêndio.
Nádina disse ainda que estavam organizando uma grande ópera para o mês de março, além dos preparativos das comemorações dos 60 anos do teatro para este ano.
Já o secretário municipal de Cultura, Leonardo Ramos, estava transtornado com o estrago para a cultura e história de Londrina. “Ainda não temos certeza sobre a causa do incêndio. Imagina-se que tenha sido um curto-circuito. Infelizmente, isto aconteceu num domingo, dia em que apenas um vigia permanece no local”, explicou.
Ramos calcula que R$ 20 milhões será pouco para recuperar o que foi perdido. “O Teatro estava com agenda de 2012 repleta de eventos. Precisaremos de ações urgentes para encontrar locais que substituam o prédio que serviria aos festivais de teatro e música, por exemplo”, ressaltou.
“Estávamos organizando as atividades de comemoração dos 60 anos do Ouro Verde. É uma fatalidade. Felizmente, ninguém saiu ferido, mas precisaremos organizar campanhas para reerguer o prédio que tornou-se a referência cultural mais importante de Londrina”, disse o secretário de cultura.
Por causa do incêndio, Ramos acredita que será urgente a aprovação da reforma e ampliação do Cine Augustus, também no centro da cidade, pela Câmara Municipal.
A responsável  Magali Kleber, responsável pelo teatro, não estava em Londrina e está retornando de viagem, sendo comunicada do acontecido por telefone.
História
A fachada do Ouro Verde nos seus tempos de glória como um dos principais cinemas de Londrina.
O Cine Teatro Ouro Verde, inaugurado em 1952, é um dos mais antigos cinemas do interior do Paraná e desde 1978 pertence à Universidade Estadual de Londrina (UEL). O nome é uma referência ao período de ouro da cafeicultura, também chamada de ouro verde, que levou Londrina a ser considerada a capital mundial do café.
O cinema foi projetado pelo arquiteto Villanova Artigas, inicialmente com 1.500 lugares, e foi nele que no final da década de 70 e início de 80 se apresentaram alguns dos maiores nomes da música brasileira pelo Projeto Pixinguinha, o Seis e Meia. Fotos de Mônica Almeida e Alberto Ferreira
Fonte original da notícia
Posted: 12 Feb 2012 12:36 PM PST
A Cultura da Paz.
Fonte original da notícia
Posted: 12 Feb 2012 12:33 PM PST
Imagens antigas do edifício São Pedro circularam nas redes sociais e chamaram atenção para o local.
Inaugurado em 1951, o Edifício São Pedro foi o primeiro da orla marítima de Fortaleza. O prédio foi construído com alvenaria e tem a estrutura parecida com a de um navio. Ele abrigava o Iracema Plaza Hotel. Arquivo pessoal/Nirez
Hoje, o edifício apresenta alguns problemas, mas os proprietários afirmam que conversam com a Prefeitura para que ele seja revitalizado e volte a funcionar como um hotel, visando à Copa do Mundo de 2014. Marilia Camelo
Na Avenida Historiador Raimundo Girão, um dos principais corredores turísticos da cidade, que liga o aterro da Praia de Iracema ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, chama a atenção o histórico Edifício São Pedro, que abrigou também o Iracema Plaza Hotel. Para os apaixonados pela edificação, a boa notícia é que os proprietários estão em conversação com a Prefeitura para que o prédio seja revitalizado e volte a funcionar como hotel, visando à Copa do Mundo de 2014.
Será um empreendimento de grande porte, com mais de 200 apartamentos. Um estudo de viabilidade financeira já está sendo desenvolvido.
O Edifício São Pedro foi inaugurado em 1951. Construído de alvenaria, foi o primeiro da orla marítima de Fortaleza, com estrutura bem parecida com a de um navio. Na semana passada, imagens antigas do prédio foram divulgadas nas redes sociais, ganhando grande repercussão. Uma das principais preocupações dos internautas era a de que o prédio pudesse ser demolido, fato que não pode ser consolidado, já que o prédio foi tombado pela Prefeitura em 2006, por meio do decreto 11.960/06.
A turista paulista Nídia Alves, 44 anos, comenta que o prédio chama atenção pela arquitetura diferenciada, mas lamentou a situação precária em que se encontra. “É bonito, só está estragado. Se tiver condições de restaurar, Fortaleza ganha”.
O historiador Raimundo Marques, do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), destaca que, como trata-se de um prédio privado, a restauração fica a critério do proprietário. O poder público só pode se envolver se este dono não possuir recursos. Por se tratar de um bem tombado, em caso de restauro, a obra teria de ser acompanhada por arquitetos da Secultfor.
O prédio pertence a várias pessoas, mas os proprietários majoritários continuam sendo integrantes da família Philomeno Gomes. Porém, a falta de manutenção ao prédio resultou em alguns problemas.
Sinais de deterioração começam a aparecer. Por esse motivo, bandejas tiveram de ser fixadas na parte externa do edifício, com o intuito de proteger quem passa pela calçada.
Comércios
Atualmente, o hotel está desativado, somente o térreo mantém alguns comércios. Contudo, segundo Carlos Alexandre Gentil Philomeno Gomes, síndico e diretor da empresa majoritária – Philomeno Imóveis Participação S/A – em breve, o prédio será totalmente desativado.
Gomes reconhece que o Edifício São Pedro está precisando urgentemente ser revitalizado, por isso entrou em negociação com a Prefeitura. Pertencente à quarta geração dos Philomeno Gomes, Alexandre Philomeno, neto de Pedro Philomeno, destaca que o seu desejo é que a Praia de Iracema volte a ser o que era antes. Para ele, o Iracema Plaza e o São Pedro merecem todo cuidado possível. “Penso em honrar o nome da família”, afirma.
As fotos antigas do Iracema Plaza Hotel que circulam nas redes sociais são do arquivo do jornalista Miguel Nirez. O historiador cita que, em fevereiro de 1963, hospedou-se no Iracema Plaza o artista plástico cearense radicado em São Paulo, Aldemir Martins. Quem também morou lá por muitos anos foi o jornalista Lúcio Brasileiro.
Contudo, o fato mais curioso relatado por Nirez é que o proprietário do prédio, ainda em construção, sonhou certa noite que, no dia em que ele terminasse a construção, ele morreria. Para não correr o risco, suspendeu as obras, mas faleceu antes de o prédio ser concluído.
Edifícios viraram hotéis
Em 1951, a imobiliária Pedro Philomeno Gomes estava construindo dois prédios: o Edifício São Pedro, na Praia de Iracema, e o Edifício Philomeno, no Centro. Mas, devido a um grande evento que iria ocorrer na cidade e à falta de local para abrigar os visitantes, o governador pediu que parte dos prédios fosse transformada em hotel.
Assim, o Edifício Philomeno Gomes passou a se chamar Lord Hotel e, o Edifício São Pedro, Iracema Plaza Hotel. Ambos operavam 50% como hotel e 50% como residencial e comercial.
Depois de um tempo, o Iracema Plaza incorporou parte dos apartamentos residenciais e passou a operar 75% como hotel. Segundo relato de Carlos Alexandre Gentil Philomeno Gomes, síndico do prédio, o auge do Iracema Plaza foi da década de 1960 a 1980. Durante 20 anos funcionou, no térreo do edifício, o restaurante Panela, frequentado pela alta sociedade cearense. O prédio começou a ser construído na década de 1940, com inauguração em 1951. A última reforma foi realizada em 1980.
Posted: 12 Feb 2012 12:26 PM PST
Editorial do Diário do Nordeste
Quando um país se afirma no estágio de desenvolvimento notório, o espírito de solidariedade deve unir e nortear seus governantes e cidadãos, tendo como base que o estímulo e a preservação dos valores culturais, sob as mais diversas manifestações, corre substancialmente em paralelo à sobrevivência de uma identidade nacional forte e definida.
Jamais se pode subestimar as ações culturais como fonte geradora de meios de sobrevivência e desenvolvimento. Mesmo os resultados imediatos advindos desse exercício podem promover a circulação de dinheiro, através da criação de atividades remuneradas. Considere-se que as receitas minguadas oriundas da performances cotidianas de artistas populares em logradouros públicos contribuem para o suprimento das necessidades básicas de vários segmentos menos favorecidos da população.
Um bom exemplo vem da Argentina. Ainda em meio às crises atravessadas, conserva o apreço que um povo dito civilizado deve manter em relação a seus valores culturais, os quais, mesmo em períodos de turbulência econômica, não devem ser tratados como itens supérfluos, ou notoriamente secundários, na escala de priorizações dos governos e da sociedade. Embora tenham sido recentemente registrados, entre os argentinos, recordes históricos de desemprego e proletarização, ao ponto de originar uma inusitada onda de assaltos na até então pacífica cidade de Buenos Aires, um hábito popular, contudo, não foi afetado. Conforme atestam as pesquisas realizadas, o consumo de bens culturais, que sempre foi uma das mais tradicionais características de sua população, manteve-se ao largo das adversidades.
Apesar da sensível redução de anteriores hábitos de consumo na Argentina, a contenção das despesas destinadas à aquisição de informações, assim como às promoções artísticas e culturais, foi bem menor do que aquela observada quanto aos gastos com alimentação e vestuário, mantendo-se a respeito desses dois últimos itens apenas as despesas consideradas dentro dos limites para uma razoável qualidade de vida. Tornou-se óbvio que o provimento das necessidades do intelecto ativo, pelos bens culturais, não deveria ser subestimado para priorizar dispêndios com modismos passageiros ou excessos gastronômicos.
Os governos têm compreendido essa realidade determinada pelo progresso material e investem recursos orçamentários na difusão e multiplicação de bens e equipamentos culturais. No entanto, esse esforço ainda é insuficiente. No Brasil, pelo que se tem observado ao longo de décadas, os primeiros itens a serem sacrificados em tempos de crise são, exatamente, os relacionados à cultura. Em várias épocas, foram registradas declarações explícitas de autoridades monetárias sobre uma suposta inferioridade dos valores da cultura diante de economia periclitante ou, até mesmo, o que é mais deplorável, em fases de estabilidade.
O espírito mercantilista que domina a concepção de alguns governantes e tecnocratas não se dá conta de que muitos problemas melhor se resolvem em outras áreas como o da sensibilidade humana. Segundo o sociólogo argentino Hugo Lewin, “no momento em que uma crise ameaça destruir os valores de sua sociedade, as pessoas buscam suas raízes e uma razão de ser na cultura”. Em outras palavras, a cultura atua no impedimento e na prevenção de diversos tipos de revezes, elevando a estima de um povo em relação a si próprio e ajudando a alicerçar um desenvolvimento consciente, na maior amplitude de tal conceito.
Fonte original da notícia
Posted: 12 Feb 2012 12:22 PM PST
Quadros foram parcialmente corrompidos por cupins em fevereiro de 2009. Cidade, que tem o maior acervo sacro do artista, sofre ação da Promotoria.
"A Sagrada Família" de Cândido Portinari em Batatais (Foto: Reprodução/EPTV)
Atingidas por cupins em fevereiro 2009, três obras de Cândido Portinari expostas na Igreja Senhor Bom Jesus da Cana Verde em Batatais, no interior de São Paulo, ainda aguardam restauração. Em 2010, o Ministério Público do Estado de São Paulo entrou com uma ação civil pública para que a prefeitura tomasse providências.
A igreja guarda 28 obras que compõem o maior acervo sacro reunido do artista, incluindo as 14 telas da “Via Sacra”, tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (Condephaat).
Prefeitura
O secretário de Turismo de Batatais, Antônio Carlos Correa, acusa o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de dificultar o início dos trabalhos de restauro.
Ele disse por telefone ao G1 que uma empresa já foi contratada para executar a restauração, orçada em R$ 600 mil. “O que está emperrando é o próprio Iphan, que está bastante moroso. Já enviamos documentos, mas eles dizem que estão analisando”, disse Correa.
Iphan
O Iphan foi procurado pela equipe do G1 , mas não se manifestou sobre o caso.
Fonte original da notícia
Posted: 12 Feb 2012 12:15 PM PST
“Algumas pessoas dizem que Belém é a cidade do já teve. É triste admitir, mas em relação ao patrimônio histórico, a afirmação é verdadeira”. Com a trajetória de quem há anos se dedica ao estudo de espaços seculares da capital paraense, a professora Ida Hamoy, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Pará (UFPA), fala com pesar sobre a situação em que se encontram alguns prédios de grande relevância à preservação cultural da região.

sábado, 11 de fevereiro de 2012