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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Período pré-colombiano e colonização


Equador
É um país da América do Sul, limitado a norte pela Colômbia, a leste e sul pelo Peru e a oeste pelo Oceano Pacífico. É um dos dois países da América do Sul que não fazem fronteiras com o Brasil, além do Chile. Além do território continental, o Equador possui também as ilhas Galápagos, a cerca de 960 km do território continental, sendo o mais próximo daquelas ilhas. Seu território de 256 370 km² é cortado ao meio pela Linha do Equador. A sua capital é Quito, todavia a maior cidade e a mais importante economicamente é Guayaquil.
·       História
Período pré-colombiano e colonização
Culturas indígenas avançadas floresceram no Equador mesmo antes de a região ser conquistada peloImpério Inca do século XV. Em 1534, chegaram os espanhóis que, derrotando os exércitos incas, iniciaram a colonização europeia. Nas primeiras décadas de dominação espanhola a população indígena foi dizimada pelo contágio de doenças às quais os nativos não eram imunes, tempo em que os nativos também foram forçados ao trabalho para os proprietários de terras espanhóis no sistema de trabalho de encomienda. Em 1563, a cidade de Quito foi elevada à categoria de distrito administrativo da monarquia espanhola.
Independência
Em 1822 forças locais se organizaram e derrotaram o exército monarquista se unindo à "Gran Colômbia", república fundada por Simón Bolívar, da qual só veio a separar-se no dia 13 de maio de 1830. A República do Equador é um dos três países que emergiram do colapso da "Grã-Colômbia" em 1830 (os outros são a Colômbia e a Venezuela).
O século XIX foi marcado por instabilidades, com rápidos movimentos políticos e institucionais. O conservador Gabriel García Moreno unificou o país nos anos de 1860 com o apoio da Igreja católica.
Com o aumento da demanda mundial de cacau, desde o início de 1800, produziu-se uma migração dos altiplanos em direção à fronteira agrícola da costa do Pacífico.
Entre 1904 e 1942, o Equador perdeu territórios em uma série de conflitos com seus vizinhos.
Ambos os países assinaram ainda tratados de comércio e acordos de navegação pelos quais o Equador tem o direito de navegação irrestrita pelo Rio Amazonas.

Período após a Segunda Guerra Mundial

Depois da Segunda Guerra Mundial, a recuperação do mercado agrícola e o crescimento da indústria da banana ajudaram a restabelecer a prosperidade e paz política. De 1948 a 1960, três presidentes, iniciando por Galo Praça Laço, foram eleitos livremente e completaram seus mandatos.

Em 28 de setembro de 2008 foi adotada uma nova Constituição.

O Equador tem importantes reservas de petróleo


O Equador tem importantes reservas de petróleo que respondem por cerca de 40% das exportações do país e por 1/3 das receitas do governo há vários anos. Conseqüentemente, flutuações no preço desta commodity afetam significativamente a economia do país. No final da década de 1990 o país sofreu sua pior crise, quando desastres naturais que coincidiram com quedas no preço do barril de petróleo levaram o país ao colapso econômico.
A economia melhorou quando Gustavo Noboa, que assumiu a presidência do país em janeiro de 2000, foi capaz de fazer passar reformas econômicas substanciais e de melhorar as relações com as instituições financeiras internacionais. Noboa promoveu a substituição da moeda do país, o sucre, pelo dólar americano em março de 2000.


sábado, 6 de abril de 2013

Festa para os Arqueólogos!


Dia de Festa para os Arqueólogos!

 O Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA) comemorou, no último dia 26 de julho, o Dia do Arqueólogo. Desde o dia 9 de julho de 2007, por intermédio da Lei nº. 4.540 o Prefeito César Maia, a data entrou para o Calendário Oficial do Município do Rio de Janeiro. Na cerimônia de abertura, O presidente do CBA, Francisco Octavio da Silva Bezerra falou da importância da data para a arqueologia brasileira.
Maria Beltrão, Helói Moreira, Francisco Octavio da Silva Bezerra, Maria Cristina Lodi, Ondemar Dias Ferreira Jr. e Luiz Octavio de Castro Cunha
 A arqueóloga Maria Beltrão, o engenheiro Helói Moreira, representando o Clube de Engenharia, o arqueólogo Ondemar Dias Ferreira Júnior, a arquiteta Maria Cristina Lodi, representando a Secretaria de Patrimônio da Prefeitura do Rio e o arqueólogo subaquático Luiz Octávio de Castro Cunha reafirmaram a importância da arqueologia para o crescimento humano.
"As bases da Arqueologia já se encontram solidificadas. A cada dia, a disciplina se fortalece e se amplia mais e mais, alimentada pela produção de conhecimento advinda de todas as regiões do Brasil. Soma-se a isso, a crescente sofisticação dos equipamentos e das ferramentas que podem ser utilizados em favor da pesquisa arqueológica permitindo-nos chegar a conclusões mais precisas por vias mais seguras", Maria Beltrão fala com o entusiasmo.
Parte da platéia
 Após as palestras, os arqueólogos e os amigos da arqueologia continuaram os festejos com um gostoso jantar, sorteios de brindes e muita vontade de continuar lutando pelo crescimento e o reconhecimento da arqueologia brasileira.
  
Catherine Beltrão, vice-presidente do CBABenedicto Rodrigues, diretor de ensino do CBARhoneds Aldora, diretora de pesquisa do CBAJulio Vaz, 2º secretário do CBA





sexta-feira, 5 de abril de 2013

A COLUNA WHITE


No último dia 26 de março, a Divisão Técnica de Recursos Minerais (DRM) do Clube de Engenharia realizou palestra sobre a Coluna White e sua importância para a memória da geologia brasileira. Dando prosseguimento a uma série de eventos que resgatam a história da geologia, a DRM trouxe para o debate Renato Ramos, do Museu Nacional da UFRJ, e o engenheiro Thomaz de Aquino Arantes. 
No ano de 1908, I.C. White elaborou a primeira coluna estratigráfica da Bacia do Paraná, na Serra do Rio do Rastro, que se tornou conhecida com a denominação de Coluna White. A região fica no trecho da Rodovia SC-438, entre os municípios de Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, no estado de Santa Catarina. Sua grande importância vem das unidades estratigráficas desenvolvidas pelo geólogo norte-americano Israel Charles White, que dá nome à Coluna. I.C. White estudou a geologia da Bacia do Paraná entre os anos de 1904 e 1906, como chefe da Comissão de Estudos das Minas de Carvão. Esta comissão foi criada pelo governo brasileiro para estudar o potencial energético do carvão da Bacia do Paraná, minerado de forma incipiente no sul do Brasil. 
A história de Israel White foi narrada pelo chefe da DRM, Benedicto Rodrigues que, em seguida, convidou os palestrantes para que falassem sobre estratigrafia e estudos geológicos. Renato explicou detalhes sobre a formação geológica local e falou sobre os trabalhos de campo realizados por ele.
Renato Ramos mostrou diversos pontos importantes da Bacia do Paraná. Chamou atenção para a importância econômica da Bacia, com o Xisto Betuminoso. E ainda lembrou as alternâncias  do clima através do tempo geológico, tendo sido deserto no Devoniano, depois região úmida, passando por glaciação e deserto já no final da Era Mesozóica. Renato lembrou ainda que o cientista A.  Wegener.  autor da Hipótese  de Migração Continental sabia que os continentes estiveram unidos mormente em função da geologia e da paleontologia dessas regiões hoje afastadas.Suas idéias muito avançadas na época foram rejeitadas pelos seus colegas e  hoje são aceitas em função  da Tectônica da Placas.

Benedicto lembrou o papel da Comissão de Estudos das Minas de Carvão, criada pelo governo brasileiro em 1904, para identificar a potencialidade dos carvões brasileiros, frente a crescente necessidade de recursos energéticos do país. Israel White foi designado chefe da comissão e trabalhou dois anos, junto com uma equipe de técnicos brasileiros e estrangeiros no mapeamento das jazidas de carvão da Bacia do Paraná. A publicação do seu relatório em 1908, em Inglês e Português, conhecida como "Relatório White", foi um grande marco para o conhecimento da geologia da Bacia do Paraná. “As denominações introduzidas por ele para a designação das unidades geológicas desta Bacia ficaram consagradas, tendo sido pouco modificadas na sua concepção ao longo dos tempos. O trabalho é considerado o "marco zero" na sistematização estratigráfica da mesma”, afirmou Benedicto.
A Coluna White pode ser apreciada numa excursão virtual através do endereço: http://www.cprm.gov.br/coluna/http://www.cprm.gov.br/coluna/
 FONTE PORTAL DO CLUBE DE ENGENHARIA
www.clubedeengenharria.org.brCEwww.clubedeengenharria.org.brCE