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sábado, 30 de agosto de 2014

CLUBE DE ENGENHARIA ELEGE CONSELHEIROS

Para Benedicto Humberto Rodrigues Francisco da chapa CEU, também candidato à reeleição para o Conselho Diretor, o momento é de renovação e o papel das eleições é fundamental. “O povo espera mudanças. Quer uma nação mais forte, atendendo às necessidades da população no que diz respeito à educação, ciência e tecnologia, saúde. O Clube participa ativamente dessas reivindicações. A renovação do terço com certeza vai manter essa tradição. Temos grandes quadros em ambas as chapas e ainda que tenhamos só 25 vagas para 40 concorrentes, a escolha do eleitor será boa, o Clube estará muito bem servido".


sábado, 16 de agosto de 2014

PATRIMÔNIO TOMBADO E ABANDONADO


ENGENHOS DO RIO COLONIAL




ESTUDO DE CASO: CAPÃO DO BISPO E OS ENGENHOS DO CICLO DA CANA DE AÇUCAR NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO , RJ.
Autores: Vanessa Maria da Costa R. FRANCISCO (1), Viviane Maria da Costa R FRANCISCO (2), Letícia Maria Rodrigues VERDADE (3)
(1)Centro Brasileiro de Arqueologia (CBA)- educação@cbarqueol.org.br
(2)Centro Brasieiro de Arqueologia(CBA)-conselheiro4@cbarqueol.org.br
(3) Colégio Coração de Maria-
Palavras-chave - engenhos, cana de açúcar, Rio de Janeiro, história, patrimônio.
Resumo:
O trabalho apresenta o resultado de pesquisas bibliográficas e de campo efetuados pela equipe de ensino e pesquisa do Centro Brasileiro de Arqueologia. Durante a fase colonial do Brasil o Rio de Janeiro foi um centro produtor de açúcar que era exportada para a Europa pelo governo. Os canaviais se estendiam pela Zona Norte e Oeste do atual município do Rio de Janeiro. Remontam a essa época os nomes de diversos bairros como Engenho da Rainha Engenho Novo, Engenho de Dentro, Engenho Velho No entanto o que restou desse longo período da história econômica do Rio de Janeiro. Apenas o edifício de uma fazenda denominada Capão do Bispo, localizada na Avenida Don Helder Câmara, em Del Castilho permaneceu de pé até os dias atuais. Apesar da importância desse patrimônio e de ser tombado pelo Patrimônio Histórico, na prática pouco tem sido feito pelo poder público no sentido de preservar essa relíquia de um importante período da História do Rio de Janeiro. Certamente a falta de políticas publicas de preservação do patrimônio histórico e pré-histórico responde por essa situação. Na verdade não basta tombar, é necessário preservar.



Escrito por bene-francisco às 17h03

domingo, 3 de agosto de 2014

ARTESÃO CONTA SUA HISTÓRIA

A  pequena Vista Alegre do Alto (SP), de sete mil habitantes, a 100 quilômetros de Ribeirão Preto (SP), é um daqueles lugares em que todo mundo ainda se conhece. E nem sempre pelo nome. Quem chega perguntando do Gercino recebe, como resposta, um balanço negativo com a cabeça e um “ah, moço, sei não”. Mas vai falar no Sabela. Aí, a coisa muda.
O carpinteiro, de 58 anos, é uma das figuras mais conhecidas do município. O motivo é simples: além de estar sempre de bem com a vida, distribuindo sorrisos, ele mantém, com arte, os costumes regionais. As esculturas, moldadas a partir de restos de madeira, que ele aproveita da própria profissão, ganha de fábricas de móveis ou recolhe na zona rural, ajudam a preservar a memória das gerações que construíram a história do interior paulista, por meio do trabalho no campo e da religiosidade.
A casa simples, que ele divide com a esposa, Rita, a maior incentivadora do trabalho, expõe um cavalo na parede da sala e um São Cristóvão, de um metro de altura, que pode ser apreciado numa mesa do quintal. Mas, há pouco tempo, a garagem era toda ocupada. Sabela calcula que já tenha vendido mais de mil peças, boa parte para admiradores em Pirangi, município próximo a Vista Alegre. “Tinha muita coisa. Uma das peças que eu mais gostava era um tamanduá em tamanho natural. O pessoal via o resultado, gostava e eu ia vendendo. Até que eu dia, percebi que havia vendido quase tudo”.


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Origens
A ligação com Pirangi é antiga. Foi lá que Sabela nasceu. Ainda na infância, se mudou para um sítio em Vista Alegre do Alto, onde morou até os 20 anos. Aprendeu a carpir, plantar e colher. “Cuidava de animais e arrancava feijão e mamona”. E já mostrava os dotes artísticos. Argila e cipó foram as matérias-primas para as primeiras esculturas. “Com 12 anos, comecei a fazer na escola. Com o tempo, as técnicas foram evoluindo”.
Quando saiu para a cidade, trabalhou como soldador, torneiro mecânico, eletricista. Tantos empregos que não se lembra de todos. Foi da madeira, porém, que ele tirou o ofício definitivo. A carpintaria permitiu aliar o sustento da família com a proximidade do material que precisava para esculpir. “Infelizmente, no nosso país, é difícil viver só da arte”.